— Em qualquer situação — dizia o proverbista — o melhor caminho é a hipotenusa.
— Como assim?
— Hipotenusa, Pitágoras...
— Mas é complicada essa conta, proverbista.
— Por falar em conta, a melhor maneira de resolver contas é por Sarrus.
— Tirar sarro?
— Regra de Sarrus... Regra de três, minha filha.
— Como é?
— Olha aqui, vou te dizer um último provérbio hoje...
— Qual, ó grande proverbista?
— Antes só do que mal acompanhado. To indo embora...
Chega de leis e proibições e impostos e toda essa estrutura de Estado. Direitos não são grátis. Aliás não existe nada que seja grátis. Pare de acreditar nessa fábula. Papai Noel também não existe, não sei se eu estou arruinando a sua vida, nesse momento... :)
sábado, janeiro 27, 2007
domingo, janeiro 07, 2007
amigo
— Olha o meu amigo ali...
— Quem?
— Aquele tiozinho...
— Ah...
E se aproximam, subindo o calçadão da 13 [de Maio].
— Ô meu amigo — diz o tio —, você tá sumido. O que aconteceu?
— Então, estou trabalhando de manhã agora...
— Menino! — o tiozinho se dirigindo ao seu filho pequeno — Sai do meio da rua! Pára de brincar com o guarda-chuva, vai quebrar!
— Ele continua teimoso?
— É. Ele não tem jeito.
— E a sua esposa, como está?
— Tá bem... Olha só, você tá chique. Toma cuidado com esse boné aí. Principalmente aqui no centro. Malandro vê isso e conhece... Menino! Sai do meio da rua, olha o carro!
— Eu sei... Outro dia mesmo eu fui assaltado. Levaram até o meu drops.
— Pois é. Mas você sumiu. Nunca mais a gente pegou o mesmo ônibus. O quê aconteceu?
— Então, vocês pegam o penúltimo, não é? Eu trabalho de manhã agora...
— Olha só — voltando-se para mim, o terceiro na conversa —, esse feladaputa tá ganhando mutcho dinheiro. Veja as roupas que ele tá usando... E você também, hein? To vendo que você é o homem do dinheiro.
— Ah, pois é... Se o senhor quiser, pode passar no escritório ali e pegar uma grana também. (Mergulhando na fantasia).
— Mas menino, você sumiu... — voltando-se para o outro — Menino! Sai do meio da rua, olha o carro! Esse moleque não tem jeito... O que aconteceu que nunca mais a gente viu você?
— Então... — olha para mim — Eu vou indo lá... Meu ônibus já vai passar... Até mais...
— Até. Não some não...
Continuando até chegar à parada do Fepasa.
— Eu mereço?
— Merece sim. Merece.
— Quem?
— Aquele tiozinho...
— Ah...
E se aproximam, subindo o calçadão da 13 [de Maio].
— Ô meu amigo — diz o tio —, você tá sumido. O que aconteceu?
— Então, estou trabalhando de manhã agora...
— Menino! — o tiozinho se dirigindo ao seu filho pequeno — Sai do meio da rua! Pára de brincar com o guarda-chuva, vai quebrar!
— Ele continua teimoso?
— É. Ele não tem jeito.
— E a sua esposa, como está?
— Tá bem... Olha só, você tá chique. Toma cuidado com esse boné aí. Principalmente aqui no centro. Malandro vê isso e conhece... Menino! Sai do meio da rua, olha o carro!
— Eu sei... Outro dia mesmo eu fui assaltado. Levaram até o meu drops.
— Pois é. Mas você sumiu. Nunca mais a gente pegou o mesmo ônibus. O quê aconteceu?
— Então, vocês pegam o penúltimo, não é? Eu trabalho de manhã agora...
— Olha só — voltando-se para mim, o terceiro na conversa —, esse feladaputa tá ganhando mutcho dinheiro. Veja as roupas que ele tá usando... E você também, hein? To vendo que você é o homem do dinheiro.
— Ah, pois é... Se o senhor quiser, pode passar no escritório ali e pegar uma grana também. (Mergulhando na fantasia).
— Mas menino, você sumiu... — voltando-se para o outro — Menino! Sai do meio da rua, olha o carro! Esse moleque não tem jeito... O que aconteceu que nunca mais a gente viu você?
— Então... — olha para mim — Eu vou indo lá... Meu ônibus já vai passar... Até mais...
— Até. Não some não...
Continuando até chegar à parada do Fepasa.
— Eu mereço?
— Merece sim. Merece.
segunda-feira, janeiro 01, 2007
memorando 01-2007
Acabou, crianças. Já era. Festas de fim de ano só daqui a doze mezes mesmo. Agora é juntar os cacos, voltar a trabalhar e fazer o que todos fazemos a cada início de ano: prometer e planejar. Prometer emagrecer, correr, gastar menos, guardar dinheiro... essas coisas que a gente diz que vai fazer e chega na metade do ano com elas já devidamente apagadas da mente.
Eu proponho que façamos diferente. Proponho que cada pessoa reveja o que tinha pré-estabelecido antes de o ano terminar, coloque isso como meta, e trabalhe para cumprir a meta. Se for preciso, se a inércia for muito forte, anote num caderninho, papel de pão (ou o que seja) as metas para o ano. Fica mais fácil o controle e mais exigente.
Boa sorte e bom trabalho é o que deseja a diretoria de Tinimuzel Wonderland a todos os colaboradores e amigos neste ano que se inicia.
Eu proponho que façamos diferente. Proponho que cada pessoa reveja o que tinha pré-estabelecido antes de o ano terminar, coloque isso como meta, e trabalhe para cumprir a meta. Se for preciso, se a inércia for muito forte, anote num caderninho, papel de pão (ou o que seja) as metas para o ano. Fica mais fácil o controle e mais exigente.
Boa sorte e bom trabalho é o que deseja a diretoria de Tinimuzel Wonderland a todos os colaboradores e amigos neste ano que se inicia.
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